Na Idade Média a alfabetização era restringida a parte mais rica da sociedade (Nobreza e Clero), ficando evidente que a desigualdade social é o fator que mais colabora para que a taxa de analfabetismo continue aumento. Atualmente, na sociedade contemporânea, muito se tem discutido sobre o tema por ter se tornado um problema social. Na era Colonial com a chegada dos primeiros jesuítas, foi registrado que apenas uma pequena parte da população nativa era alfabetizada, ficando evidente que essa questão vem afetando o país desde antes da descoberta do Brasil. Dado divulgados pelo IBGE, mostram que em 2010 as regiões mais pobres como o Nordeste tinham um percentual de 28% de iletrados em seu corpo social. Em sociologia é ensinado que todos temos os menos direitos perante a lei, mais com a taxa de incultos presente na sociedade mostra que o ideal de uma civilização com as mesmas oportunidades e direitos vem apresentando problema. A UNESCO divulgou que em 2011, apenas 26% da população brasileira consegue ler e escrever plenamente, mostrando dessa forma, que a desproporção social ainda prejudica a aprendizagem em pleno século XXI. Diante do exposto, para que esse problema seja erradicado, é preciso que o Ministério de Educação invista em planos de ensino mais modernos, como mais aulas práticas e o maior acesso à tecnologia, para que os alunos sintam motivação para aprender e o número de analfabetos seja minimizado do corpo social. Afinal como dizia Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Ademais, é necessário que a mídia crie campanhas mostrando os problemas que esses indivíduos enfrentam em seus cotidianos, para que as pessoas se conscientizem e percebam que estudar é o melhor caminho para viver bem, afim de que essa situação futuramente seja erradicada do Brasil. Como dizia Platão, para mover o mundo é preciso mover a si mesmo.