A educação direciona positivamente o futuro de uma nação, quando ela é bem empregada. Entretanto, se tal formação não for de qualidade, surge um problema: analfabetismo funcional – falta de competência na leitura e interpretação de texto. Essa problemática afeta o desenvolvimento social e gera alienação política, tornando-se um grande desafio a ser vencido. Ainda mais, o analfabeto funcional tem dificuldades de se qualificar profissionalmente e a baixa qualificação profissional reduz a empregabilidade e as oportunidades de inclusão social, principalmente entre os mais pobres. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a região Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo funcional, cerda de 27% em 2014. Também, segundo IBGE o Nordeste tem a maior taxa de desemprego no Brasil, cerca de 13%. Tais dados mostram quão tênue é a linha entre o analfabetismo funcional e o desenvolvimento social. Por outro lado, o analfabetismo funcional também causa grande alienação política, já que o indivíduo não compreende a política de seu país, a falta de compreensão leva ao desinteresse e o desinteresse, por sua vez, causa alienação. Segundo STE (Supremo Tribunal Eleitoral) o maior número de abstenção das urnas, votos brancos e nulos foi em Fortaleza. Ainda, segundo STE a maioria da população desconhecia o destino dos votos em branco. Dessa maneira, o analfabetismo funcional tornou-se um grande desafio a ser superado no Brasil. O Ministério da Educação pode proporcionar cursos de formação profissional, visando a aprendizagem teórico-prático, desenvolvendo o raciocínio do indivíduo. A escola pode promover olimpíadas de leitura, envolvendo os grandes clássicos da literatura brasileira e literatura moderna, para incentivar a leitura. Também pode promover aulas de política e rodas de conversa, sobre o tema, abertas à sociedade. A mídia pode, por meio de peças publicitárias, conscientizar a população sobre o que é analfabetismo funcional e como é possível supera-lo por meio da educação.