Analfabeto funcional é quem consegue identificar as letras e números, mas não consegue interpretar textos e nem fazer operações matemáticas. Isso se deve à falta de condições de algumas escolas e da população, que muitas vezes não teve a oportunidade de frequentar corretamente uma escola. Há escolas brasileiras cujos professores não priorizam a aprendizagem dos alunos. Uma criança do primário não tem responsabilidade e consciência suficiente para saber que a alfabetização é importantíssimo para ela; por isso, os professores e responsáveis precisam ajudá-la e quando isso não é feito de maneira correta, a criança cresce analfabeto funcional. Além disso, há também escolas carentes que não possuem materiais, espaço e profissionais adequados, o que contribui para o aumento do índice dessa mazela. Ademais, existem pessoas carentes que gostariam de ir à escola, mas não têm transporte público para levá-las e acabam indo apenas 2 ou 3 anos e depois abandonando. Além do mais, o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) divulgou que 68% da população é analfabeto funcional e que 38% dos universitários também se encaixam nesse quadro, o que reflete o crescimento de universidades de baixa qualidade. Portanto, faz-se necessário maior assistência do governo para esse assunto, mandando assistentes sociais e profissionais da educação nas escolas públicas e privadas para fazerem campanhas de incentivo à leitura, para fiscalizarem os métodos utilizados na alfabetização e para a conscientizarem os responsáveis de que a criança não aprende só na escola, mas também em casa.