O analfabetismo funcional consiste na dificuldade para interpretar textos não simples. Tal questão vem ganhando destaque no Brasil, mesmo com o nível de escolarizados sendo crescente. Demonstrando, assim que o analfabetismo funcional não está intrinsecamente ligado a um diploma, mas à falta de leitura e qualidade de educação. Segundo o poeta Mário Quintana, os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem. A quantidade desses "verdadeiros analfabetos" tem sido relevante. E um fator para isso é a ascensão das tecnologias, uma vez que estas, na maioria das vezes acabam sendo "nosso cérebro". Um exemplo comum são as famosas "pescas", no qual os alunos ao invés de pensarem por si sós, acabam obtendo respostas prontas na internet. Soma-se a isto o fato das tecnologias terem ocupado o lugar das literaturas, para se comprovar é só comparar a quantidade de pessoas presentes em uma lan house e em uma biblioteca. Ademais, vale ressaltar que essa problemática atinge os mais variados setores da sociedade, visto que menos de 70% daqueles que possuem diploma de nível superior conseguem ser proficientes na leitura e escrita. Entretanto esses índices são mais assustadores na Região Nordeste, onde a baixa qualidade de ensino é expressiva. Com isso faz-se necessário investir na educação, pois como afirmou o filósofo Aristóteles "a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são dóceis." Conclui-se, portanto que o analfabetismo funcional possui relação com a falta de leitura e qualidade de ensino. Em vista disso, cabe ao Governo Estadual em parceria com o Federal promover medidas visando uma melhora no sistema de ensino brasileiro através de reformas estruturais nas instituições e distribuição de verbas as mesmas. À escola cabe o papel de fazer projetos de leitura, premiando as pessoas que obtiverem um maior recorde de livros lidos em um ano, para que assim, somando tais medidas o analfabetismo funcional não seja relevante.