Grandes avanços ocorreram na história da educação no Brasil desde a época da qual apenas homens estudavam em escolas de ensino regular e se formavam, geralmente, nas mesmas profissões como médicos, engenheiros e advogados. Assim como, ainda na década de 1920 os estudos eram destinados apenas a classes sociais elevadas. Esses avanços incluem melhorias no acesso às escolas, sendo que o ensino regular se tornou obrigação do Governo e direito da população e há diversificação de gênero nas salas de aula. Porém, o analfabetismo funcional tem um número grande e em destaque na história atual do Brasil. Fica claro que hoje com o acesso mais facilitado à educação por parte dos brasileiros, pode-se espantar o número de analfabetismo funcional ainda ser tão elevado no país. Segundo o blog “Prorfessora Karin” cerca de 74% da população brasileira não consegue ler e escrever plenamente. Nesse sentido, vale ressaltar a questão de não necessariamente os brasileiros não se esforçarem o suficiente nas aulas de língua portuguesa e redação, mas sim que podem simplesmente não terem estímulos o suficiente para ler e redigir com frequência. Além disso, é importante destacar que muitas vezes o brasileiro pode ter escolhido entre se manter no ensino regular fundamental e começar a trabalhar para auxiliar no sustento da família. Essa realidade aponta, que a necessidade de sustento do indivíduo se sobressaiu sobre a necessidade de estudo. Assim como destaca a pirâmide das necessidades de Maslow, o que é primordial para o sujeito, será satisfeito primeiro. Fica evidente, portanto, que uma reorganização na forma de como a educação está sendo manejada pelas escolas deve ser revisada pelo Ministério da Educação em conjunto com as Secretarias da Educação de cada município, para que possam elaborar uma forma mais dinâmica de transmitir o conteúdo de acordo com a necessidade de cada classe. Além disso, se faz necessário procurar formas de estimular a relação dos alunos com a escrita e leitura, de forma que compreendam o quanto isso se faz importante na vida de cada um. Uma dessas maneiras pode ser adicionar histórias sobre a teoria a ser ensinada visando agregar essência ao conteúdo passado. Só assim poderemos caminhar em direção à melhoria do analfabetismo funcional do Brasil.