Analfabetos funcionais são pessoas que sabem ler ou identificar letras e números, mas não conseguem compreender um texto pequeno e simples. Esse problema vem crescendo gradativamente entre os indivíduos brasileiros, principalmente nas regiões na qual a educação é precária e de difícil acesso. Em uma pesquisa feita pelo Instituto Pró Livro, cerca de 50% dos entrevistados declararam não lerem livros, pelo simples fato de não conseguirem interpretar o conteúdo. E isso é alarmante, pois como serão os profissionais do futuro se não conseguem decifrar textos de baixa complexibilidade? Como um jovem prestará um vestibular se não consegue entender o que uma questão lhe pergunta? E esse problema ocorre principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país brasileiro, na qual a taxa de analfabetismo funcional é maior. Isso acontece em razão dessas regiões a educação ser deficiente e o acesso na maioria das vezes de extrema dificuldade. Os indivíduos desses locais raramente têm acesso à livros ou revistas, para que possam ler e ampliar seus conhecimentos. Portanto, o analfabetismo funcional ocorre quando os indivíduos sabem ler e identificar números, porém, não conseguem decifrar o que o texto quer passar ao leitor. Contudo, para resolver a problemática é de extrema importância que o Ministério da Educação (MEC) desenvolva métodos que incentivem os jovens e adolescentes à lerem, como programas de leitura na escola com competições educativas e o acrescimento ao plano de estudos escolares, conteúdos que possam desenvolver o raciocínio desses indivíduos. Outrossim, é necessário que os pais incentivem e cobrem de seus filhos o hábito da leitura, para que façam leituras diárias de revistas, jornais e livros, podendo assim desenvolver mais cedo a interpretação textual.