A vinda da corte em 1808 e a criação da primeira universidade no Brasil por Dom João VI foi um grande marco na pedagogia brasileira. No panorama atual, as medidas educacionais estão ineficientes, o que justifica os milhões de brasileiros analfabetos funcionais, seja por um sistema de ensino defasado bem como a falta de investimentos nas escolas. Em primeiro lugar, cabe ressaltar uma pesquisa retirada do jornal Folha de São Paulo, informando que apenas 8% da população brasileira consegue interpretar um texto. Nesse sentido, é notório o despreparo dos centros educacionais públicos, haja vista que, o método de ensino atual é arcaico e desestimulante, afetando diretamente crianças e adolescentes no período escolar, de tal maneira que, as horas passadas nesse ambiente acabam sendo um passatempo e não de aprendizado. Em segundo lugar, de acordo com a lei nº 12.796, o ensino se torna obrigatório entre os 4 e 17 anos. Tal medida é um grande passo para o avanço da educação, entretanto, o falho sistema de ensino em consonância com uma infraestrutura sucateada, como a carência de recursos tecnológicos por exemplo, torna a aula menos dinâmica e estimulante, afinal, o aluno permanece nesse ambiente primitivo cerca de 4 horas diárias, se transformando em um lugar totalmente tedioso e podendo contribuir para a evasão escolar. Diante do exposto, a afirmação de Sir Arthur Lewis deixa claro o papel do governo diante desta problemática, pois segundo ele, a educação nunca foi uma despesa, sempre foi um investimento com retorno garantido. Sendo assim, o Poder Público precisa destinar altos valores de verbas para reformas da estrutura e infraestrutura escolar por meio de compras de recursos tecnológicos e construção de ambientes mais favoráveis ao aluno com o intuito de estimulá-lo a gostar das salas de aula. O Ministério da Educação, em sua função, deve implantar a Nova Reforma do Ensino Médio e discutir um novo plano de ensino para a categoria fundamental a fim de oferecer mais flexibilidade aos estudantes de todos os níveis. A escola, por sua vez, precisa incentivar a leitura de livros que agradam os estudantes com a finalidade de mostrar como esta ação pode ser prazerosa, além de que, segundo os especialistas, a leitura é a melhor forma de melhorar a interpretação.