Título da redação:

Manifesto Educacional

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 31/07/2017

China. Japão. Coréia do Sul. Todos esses países, hoje potências mundiais, um dia foram alguns dos mais pobres do mundo, mas investiram em uma érea que resultou na elevação tanto do Produto Interno Bruto, quanto do Índice de Desenvolvimento Humano, a educação. Entretanto, mesmo diante desses exemplos o Brasil realiza o oposto, com cortes na educação, enquanto apresenta um alto índice de analfabetos funcionais. Seria essa uma medida sábia a se realizar? É fato que desde a Revolução Francesa até as reformas realizadas por Getúlio Vargas, o acesso à educação era a primazia desses movimentos que foram a base para a construção da nação. No entanto, hoje esses ideais estão aos poucos sendo esquecidos, pois segundo dados do site Educação UOL 92% da população não apresenta capacidade de ler e compreender um texto em sua totalidade, além de 20% dela ser composta de analfabetos funcionais. Sabe-se que esse quadro se agravou com a atual crise. Uma vez que, os governadores, ao invés de oferecer incentivos à criação de tecnologia e investir nos centros educacionais, com o objetivo de gerar lucro através de pesquisas, realizam cortes no setor da educação, como exemplo tem-se a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que decretou estado de falência. Seguindo assim, o oposto do que foi realizado por nações como Israel e França. Ademais, é valido ressaltar que devido a grande quantidade de cidadãos incapazes de compreender o que lhes é ensinado tem-se uma população que não sabe fazer escolhas simples sobre o que é legal ou ilegal. De modo que, torna-se impossível seguir o pensamento proposto por Nietzsche em seu estudo sobre o Super-Homem, no qual esse representa os cidadão que sabem fazer escolhas e tem consciência delas, pois apresenta capacidade de discernir o correto e o errado, o que é inimaginável em um país com tantos analfabetos funcionais. Fica claro, portanto, que esse é um problema que gera perdas incalculáveis aos cofres públicos e precisa ser combatido. Por isso, é necessário que o Ministério da Educação, junto a ONG's, ofereça aulas de reforço para alunos com dificuldade e realize mudanças nos métodos de lecionas vigentes, para tornar as aulas mais atrativas ao estudantes. Além disso, as mídias sociais podem realizar propagandas e promover encontros e palestras com o objetivo de incentivar a permanência dos alunos no ambiente escolar. Desse modo, será possível amenizar esse asco e investir no desenvolvimento do país.