Com o decorrer de campanhas para a diminuição do analfabetismo brasileiro nos vemos mais uma vez em uma crise educacional. O Analfabetismo Funcional sendo pouco visto por meio de diversas campanhas desde do sistema escolar até a mídia em comparação com o Analfabetismo comumente conhecido, dificulta-se também na qualidade de ensino e acompanhamento escolar. Com base na pesquisa na pesquisa do Inaf, análise feita pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, indicam que de 2001 a 2015 houve redução por parte dos analfabetos e aumento no analfabetismo funcional, abrangendo as classes que vão desde do meio agrário ao urbano, sendo estes últimos atribuídos a serviços domésticos e de construção, ainda havendo certa presença no meio de transporte e comercial. Tal fato gera o questionamento sobre o analfabetismo que diminuindo vai dando espaço a um "derivado" seu, devido ao ensino aplicado a tais classes trabalhadoras, sendo elas a maioria. Passados 16 anos por mais que havendo redução 13% nos analfabetos funcionais, contendo ainda 27% dos brasileiros, é de se espantar, pois, tal mudança extremamente necessária, está diminuindo sem pressa, abrangendo a maioria da população. Se antes, em sua maioria, se fazia a seguinte pergunta: sabe ler e escrever ? Agora seria melhor: entende o que ler e sabe o que escreve ? É preciso não só formar ensino mas, ensino de qualidade, o que já é fato mas não para toda população.