O acesso a educação no Brasil, por mais que seja democratizado, apresenta falhas na metodologia de ensino bem como ausência de investimento contínuo e progressivo na área, contribuindo para a formação de analfabetos funcionais. A precária situação do analfabetismo funcional advém de uma sociedade cuja busca e produção de conhecimento não é estimulada e pertence a uma pequena parcela da população, que possui uma qualidade de ensino eficaz durante seu desenvolvimento, fazendo com que jovens e adultos não sejam incentivados a melhorar e manter seu aprendizado, tanto pelo aprimoramento pessoal quanto coletivo, já que as consequências do analfabetismo, como a restrição no mercado de trabalho , discriminação e dificuldades em se comunicar prejudicam a população como um todo, estagnando o desenvolvimento do país. A metodologia de ensino nas redes públicas contribui para a continuidade da analfabetização, pois as aulas são voltadas apenas ao ensino de matérias obrigatórias da grade curricular, ocultando o fato de que há crianças e adolescentes necessitando de uma atenção especial, voltada para o raciocínio, interpretação e escrita de textos. Sendo assim, a dificuldade em entender assuntos proporciona desinteresse, uma formação educacional precária e vazão escolar, contribuindo com o quadro do problema em questão. É necessário que o Governo Federal aplique investimentos na esfera da educação contratando professores especializadps em alfabetização que durante aulas dêem assistência a alunos com diferentes níveis de dificuldade. Além disso, o incentivo a leitura e escrita partirá do dialogo dos alunos com escritores e pesquisadores em aulas e palestras inseridas no currículo escolar pelo MEC. Nesse meio onde a metodologia incentiva a busca pelo conhecimento, os alunos irão priorizar a continuidade do aprendizado.