Título da redação:

EDUCAÇÃO COMO PRIORIDADE

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 29/07/2017

A incapacidade de elaborar ou compreender textos simples, o analfabetismo funcional, ainda é uma realidade entre a maioria dos brasileiros. Eis um problema existente em um país que nunca considerou a educação como prioridade nas políticas públicas. Consequentemente, tal descaso impede o Brasil de avançar rumo ao desenvolvimento sócioeconômico tão almejado pelas nações. Países da Europa, desde a Idade Média, mostraram que o caminho sólido ao desenvolvimento de uma nação se inicia com a Educação. Não é a toa que a Inglaterra, a título de exemplo, desde o século XII, já possuia universidades. No caso do Brasil, somente na década e 30 do século XX, Getúlio Vargas implementa a obrigatoriedade do ensino primário. Nota-se então, o atraso quanto às políticas públicas voltadas para a educação por aqui. Sendo assim, a questão do analfabetismo funcional no país tornou-se um problema sério na atualidade devido esse histórico. Vale ressaltar que, além do descaso dos governantes, a Educação não engrossa a fileira das prioridades culturais do povo brasileiro, pois somente nas ultimas décadas, o mesmo vêm protestando contra as omissões dos governantes, quando o assunto é Educação. Eis mais um motivo do analfabetismo funcional alcançar altos índices por aqui. A grande consequência que o Brasil sofre diante da realidade do analfabetismo funcional não é somente a existência de um povo desconhecedor dos direitos e deveres em sociedade, mas inclusive o não desenvolvimento tecnológico do país. Entende-se que, somente com um contingente considerável de pessoas com nível superior, uma nação conseguirá se desenvolver perante ao atual contexto tecnológico mundial. Em outras palavras, o Brasil precisa de "cabeças pensantes" que promovam o apogeu tecnológico da nação. Enquanto isso não acontecer, o país continuará dependente de tecnologias importadas. Eis mais um motivo para se superar o analfabetismo funcional que, segundo pesquisas recentes, apresenta-se como marjoritário nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Percebe-se então o quanto a Educação no Brasil sofreu um certo descaso por parte dos governantes dentro de todo um histórico. Nesse âmbito, o Estado deve redirecionar políticas públicas e investimentos financeiros na Educação, de modo o país alcançar um patamar satisfatório em todo um contexto de desenvolvimento do bem estar-social. Como prioridades ressalta-se a valorização do professor, profissional que atua como a peça-chave no processo da Educação. Outra questão seria o acesso a todas essas políticas aos locais mais distantes dos grandes centros e cidades, uma vez que é no campo que se encontra os maiores índices de analfabetismo funcional.