Na antiga mesopotâmia, a escrita foi uma das manifestações humanas que permitiu, há milênios, os Sumérios a demonstrar suas habilidades na argila. Nesse sentido, ao longo da historiografia, percebe-se o desenvolvimento da comunicação humana. Hodiernamente, as dificuldades de interpretações de vocábulos tornam o analfabetismo funcional o empecilho brasileiro, seja a partir da desvalorização do profissional, seja pela falta de leitura. Primordialmente, os alunos de escolas brasileiras enfrentam dificuldades para consolidar o hábito de leitura. Isto é, quando um acadêmico se depara com um clássico que representa um desafio, muitas das vezes obrigatório, torna a compreensão textual desconfortável quando não há uma base sólida. Dessa forma, em consonância com o escritor e professor Pierluigi Piazzi, o hábito da leitura é uma excelente forma de estimular a capacidade intelectual, o qual deve ser conciliado com o prazer. Por conseguinte, a situação do professor brasileiro fere preceitos humanos. Segundo o psiquiatra e professor Augusto Jorge Cury, o trabalho intelectual excessivo gera desgaste, esse fator somado à diversidade cultural brasileira dificulta a identificação de um aluno analfabeto funcional, sobretudo nos anos finais do ensino médio. Logo, À vista de tal preceito, o indivíduo analfabeto funcional não nasce analfabeto, mas é gerado e dificilmente identificado no colegial. Destarte, depreende-se que a falta de leitura com o excessivo trabalho intelectual potencializam o analfabetismo funcional. Assim, torna-se imperativo que o Estado, na figura do Ministério da Educação, implemente na grade curricular a disciplina de Leituras e Interpretações, com o propósito de promover o hábito de forma prazerosa. Ademais, urge que o Poder Legislativo incentive o pedagogo, por meio de leis, aumentando o salário e o lazer. Por fim, com o avanço da comunicação, os Sumérios, poder-se-iam gozar de diversas interpretações diante de suas argilas.