As falhas da estrutura educacional no território brasileiro ainda não foram solucionadas. Dessa forma, há um índice elevado de pessoas que não sabem ler e escrever no país, e também de analfabetos funcionais. Para estes que possuem algum nível de escolaridade, não conseguem compreender um texto curto e de linguagem breve. Portanto, o analfabetismo funcional no Brasil limita a absorção de informação pelo indivíduo e dificulta a vida em sociedade. A dificuldade em são saber interpretar um excerto simples afeta diretamente as relações pessoais. Alguém que é desprovido de informação tende a ser incontestável à decisão de outrem. Assim como ocorre no episódio da obra modernista Vidas Secas, de Graciliano Ramos, em que o personagem Fabiano, um vaqueiro incapaz de se comunicar bem, pois não tinha estudo, foi preso pelo Soldado Amarelo, representante do governo, sem poder questioná-lo por seus direitos, já que não sabia se expressar. Dessa maneira, esse problema afeta com mais intensidade aqueles que se encontram em classes sociais inferiores. Na região Nordeste, a taxa de analfabetismo funcional é altíssima em comparação as demais regiões do Brasil. Classificada como subdesenvolvida, destaca-se o plantio de cana-de-açúcar, assim como foi a principal atividade econômica do século XVI. Por esse contexto, existe uma grande parcela do ramo agrícola e pecuária com incapacidade de absorver informações gráficas, de acordo com os dados publicados pelo Jornal Nexo. Em síntese, lamentavelmente certas pessoas que possuem essa deficiência têm dificuldades para conviver em sociedade, visto que de alguma forma são inferiorizados. Para amenizar esse problema, é necessário que as organização não governamentais em prol da educação façam campanhas a fim de incentivar o estudo e a leitura. Além disso, que a mídia divulgue em televisões, rádios e internet a importância do estudo, para que o cidadão possa interrogar sobre seus direitos.