Título da redação:

Analfabetos funcionais no mercado de trabalho

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 28/07/2017

Quando os portugueses iniciaram o processo de colonização do Brasil foram apresentados a um novo problema: Alfabetizar a população. No entanto esse problema ainda é presente nos dias de hoje, no qual é apresentado um novo modelo de analfabeto, o analfabeto funcional. Este se difere daquele pois apesar do indivíduo saber ler e escrever, não consegue por exemplo, interpretar textos simples. Isso gera uma camada populacional incapaz de pensar por si própria, tornando-se vulneráveis a abusos da sociedade. No Brasil grande parte da população apresenta algum grau de analfabetismo ou de analfabetismo funcional, onde de acordo com o Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional) em uma pesquisa realizada pelo Instituto Monte Negro, constatou-se que aproximadamente 74% da população do Brasil se enquadram nesse parâmetro. Porém esses elevados índices não estão diretamente relacionados a baixa escolaridade, uma vez que analfabetos funcionais podem ser encontrados até mesmo em universidades, por isto é notória a falta de qualidade do serviço educacional oferecido, de modo que apesar e atingir uma massa populacional, não o faz com devida propriedade. De acordo com um artigo publicado pelo site Administradores, foi constatado que 70% dos portadores de diploma brasileiros apresentam características de analfabeto funcional, o que nos permite deduzir que as instituições de ensino superior estão mais preocupadas com a quantidade de formandos que elas liberam para o mercado de trabalho do que com a qualidade do serviço que eles virão a prestar, sendo esta correspondente as capacidades de alguém que não domina a língua, sendo incapaz de produção e interpretação textual. Em consequência dessa grande quantidade de componentes presentes nas mais altas camadas do ensino, acontece uma precarização das atividades que eles executam e executarão dentro do seu âmbito trabalhista. Portanto, é notório que os analfabetos funcionais devem ser tratados com devida atenção, por meio dessa aumentando especialização trabalhista de todas camadas de ensino. De início será necessário buscar o problema pela raiz, onde em parcelas do ensino primário os então alunos serão direcionados para não apenas saber ler e escrever, mas além disso a produzir e interpretar, essas medidas devem ser estabelecidas e supervisionadas pelo Ministério da Educação. Ademais, processos de ingressão no ensino superior devem analisar se o candidato apresenta características de analfabeto funcional, e caso este apresente, fornecer suporte por meio de matérias extras que o capacitem, essa medida por ser formalizada e executada pelas próprias universidades, assim conseguindo formar melhores profissionais.