A questão do analfabetismo no Brasil é algo herdado de décadas atrás. A urbanização, a superlotação das cidades e a educação sendo um privilégio para poucos são fatos que deixam visíveis seus prejuízos mesmo nos dias de hoje. De acordo com a Educação das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) o analfabeto funcional é aquele que sabe ler e escrever contudo, não compreende a leitura e interpretação de determinado texto ou assunto. A taxa desse tipo de analfabetos é alarmante e atinge até mesmo estudantes de ensino superior. Esse problema deriva da educação fundamental quando ensinam crianças os primeiros passos dos estudos, devem instruir o desenvolvimento crítico do aluno, estimulando, dessa forma, a interpretação e para que assim ele consiga desenvolvê-la através dos anos. Outro fator é a indisponibilidade de educação para todos os brasileiros, algo que deveria ser garantido por lei pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Pesquisas feitas pelo site R7 em 2011 mostra que a maior porcentagem de analfabetos funcionais fica no nordeste do país registrando 30,9% da população. A falha na educação e a falta de escolaridade em regiões mais pobres devem ser resolvidos e cabe a Secretaria da Educação em conjunto com grandes empresas e ONGs a realização de projetos com o intuito de oferecer educação aos brasileiros garantindo aquilo que é dever de todos por lei.