Segundo Kant, filósofo, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Aliado a isso, pode-se afirmar que o analfabetismo funcional somado ao precário ensino brasileiro são entraves para o desenvolvimento econômico do Brasil. Com a exceção de algumas universidades e escolas públicas e privadas, o sistema educacional brasileiro se mostra inconsistente, uma vez que a má remuneração de professores contribui para a desvalorização do magistério e o desaparecimento de profissionais engajados no ensino nacional. Devido a isso, a falta de mão-de-obra qualificada engessa a educação, tendo em vista que a adoção de tutores despreparados principalmente no ensino fundamental e médio pelas escolas por ausência de professores competentes contribui para o surgimento do analfabetismo funcional, em outras palavras, o cidadão que possui o domínio da escrita, da leitura bem como outras áreas do conhecimento, entretanto, não consegue relaciona-las com o intuito de compreender e elaborar ideias. Em decorrência disso, a formação deste flagelo social tem como consequência, a perda da credibilidade das tecnologias nacionais no mercado externo e o baixo crescimento econômico, visto que empresas multinacionais em parceria com o mercado consumidor buscam respectivamente, profissionais habilidosos e ferramentas de ponta, ou seja, o Brasil ainda é visto como carente de mão-de-obra e tecnologias excepcionais, com exceção da agricultura e aviação. Logo, percebe-se o quão importante é a erradicação dos analfabetos funcionais no Brasil. Não só o analfabetismo funcional, mas também o defasado sistema educacional brasileiro são barreiras para o desenvolvimento do país como potência econômica e tecnológica, portanto, medidas são devem ser tomadas. É responsabilidade do Governo Federal estimular a formação de excelentes professores com um aumento salarial significativo aos que lecionam nas escolas de ensino fundamental e médio. Também é necessária a participação do Ministério da Educação em parceria com os governadores dos estados brasileiros, na reformulação do modelo de ensino nas escolas como: o estímulo ao pensamento crítico, a valorização da autoridade do tutor como também o cultivo da educação como meio para construção de um Brasil referência.