O analfabetismo não é somente o indivíduo que não reconhece palavras, mas também aquele que apresenta dificuldade em redigir, ler interpretar textos, o chamado analfabeto funcional. Segundo estudos realizados pelo INAF (relatório de indicação do analfabetismo no Brasil promovido pela ONG Ação Educativa e Instituto Paulo Montenegro), 3 em cada 4 brasileiros apresentam algum nível de deficiência na escrita e/ou interpretação de textos e isso causa prejuízos tanto nos âmbitos profissional e pessoal, quanto no psicológico, pois gera dificuldades no desenvolvimento de senso crítico, tendenciando a uma alienação política e cultural. O analfabetismo funcional está associado – além da carência do Ensino Público, a falta de leitura e uso quase constante de redes sociais, já que nesta última as abreviações e vícios de linguagem são frequentes. Para que essa problemática seja solucionada é necessário que o governo incentive o hábito da leitura, através das mídias de comunicação, bem como instalar bibliotecas públicas nas periferias para que todas as camadas sociais tenham acesso a livros. É necessário também melhorar a qualidade de ensino brasileiro, diminuindo a quantidade de alunos das classes para que o educador possa dar assistência adequada a cada estudante, além de um maior investimento financeiro nesta área.