Em nosso país, há tempos, observa-se como a educação é defasada, fato o qual reflete diretamente na enorme quantidade de analfabetos funcionais, conceito esse que, de acordo com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), são pessoas que não conseguem entender o que leem e nem elaborar um enunciado, por mais curto que seja, sobre um assunto genérico. Isso nos faz refletir no quanto a educação brasileira é falha e não alfabetiza de maneira eficiente. Uma das maiores causas do analfabetismo funcional é a qualidade do ensino. No Brasil, nota-se uma maior importância da quantidade em detrimento da qualidade. São muitos diplomas e poucos conhecimentos, ou seja, muita gente se forma mas uma porcentagem significativa não sabe ler e interpretar um texto de forma correta e não sabe escrever de acordo com a norma padrão. Em 2016, o IPM (Instituto Paula Montenegro) realizou um estudo para definir o índice do analfabetismo funcional do brasileiro no trabalho. Os resultados mostram que 27% dos 2002 participantes foram considerados analfabetos funcionais. Dessa forma, é possível enfatizar o que o sociólogo Bauman pontuou da pós modernidade: a superficialidade. Além disso, sabe-se que as escolas atuais recebem poucos investimentos, utilizando como método aulas extensas e pouco dinâmicas, sendo pouco atrativas aos estudantes. Assim, o interesse pelas aulas diminui cada vez mais e o interesse passa a ser apenas pela aprovação, mostrando, mais uma vez, a superficialidade. Logo, é possível concluir que o analfabeto funcional é proveniente de uma educação não eficiente, assim, é necessário que o Governo junto ao Ministério da Educação promovam projetos educacionais que incentivem o aluno a sair do superficial e que tenha uma maior rigorosidade nas aulas e nas avaliações de Ensino Fundamental e Médio.