Título da redação:

Analfabetismo funcional

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 05/08/2017

Diferente do poema romântico que idealiza e cria mundos perfeitos, a realidade mostra-se mais dura. Isso se percebe ao analisar o crescente índice de analfabetismo funcional no Brasil. Embora já se saiba a importância de combater esse tema, ele ainda atinge grande parte da sociedade. Visando amenizar tal situação foi criada uma medida constitucional, porém, para erradicar o problema é necessário que haja constante visualização do processo educacional. Nesse cenário o Brasil passou a desenvolver Políticas Públicas para garantir a educação. Ao instaurar o artigo 5º da Constituição e o Ministério da Educação tornou-se direito de todo cidadão - independente de faixa etária e classe social- o acesso a escolaridade. Tal ação assegura à população o aprendizado da leitura e escrita além de qualificar e desenvolver o indivíduo para o trabalho e para o exercício da cidadania. Embora as leis tenham evoluído e hoje alcançam grande parcela da sociedade, ainda existe significativo número de pessoas não vivendo a realidade proposta pela Carta Magna o que contribui para a permanência do analfabetismo funcional. Mesmo com essas medidas, ainda há uma parcela da população com poucas condições de entender e compreender textos. A ideia errônea de relacionar analfabetismo apenas com saber ler e escrever causa o problema em questão. Ao analisar as exigências que o dia a dia impõem aos indivíduos nota-se que muitos carecem de experiência com a língua falada e escrita em diversas áreas do conhecimento. Essa observação mostra a necessidade de uma educação básica mais forte e uma constante fiscalização do aprendizado das pessoas, mesmo que estas não estejam mais em idade escolar ativa. Dessa forma, o índice de analfabetos funcionais tende a diminuir. Por fim, nota-se o distanciamento entre a realidade presenciada e a perfeição romântica. A maneira de retirar essas raízes que sufocam a sociedade seria por meio do Ministério da Educação e escolas. Estes podem elaborar uma forma de tornar a educação básica mais forte. Assim a criança ao sair do ensino fundamental saberá aplicar e moldar o conhecimento adquirido na nova fase escolar. Soma-se a isso o fato de que as empresas e locais de trabalho - em troca de isenções fiscais- poderiam estimular em seus funcionários o interesse constante pelo aprendizado . Com isso, haverá a redução dos analfabetos funcionais em todo a país.