O analfabetismo funcional consiste em indivíduos alfabetizados, porém, deficientes em compreensão e interpretação de textos ou expressões matemáticas mais complexas. Aliás, no Brasil essa é uma realidade enfrentada por boa parte da população, engana-se quem pensa que somente quem não estudou ou estudou pouco enfrenta esses problemas. De fato, o maior empecilho para os indivíduos que se caracterizam no grupo dos analfabetos funcionais é a dificuldade em se destacarem em seus objetivos profissionais ou acadêmicos, devido as lacunas deixadas desde os primeiros passos no estudo básico, onde as dúvidas e dificuldades ainda não eram sanadas na escola, pelo seu devido professor. Além do mais, a escola deixou de priorizar o nível de ensino para priorizar a frequência em sala de aula, assim acarretando em indivíduos deficientes no ensino, chegando as universidades com dúvidas básicas. Aliás, vale ressaltar uma frase do filosofo Kant, que diz assim: "O homem é aquilo que a educação faz dele", ilustrando a temática abordada. Ademais, o Instituto Paulo Montenegro divulgou em 2005 que apenas 26% da população brasileira consegue ter aptidão plena na leitura e escrita. Por certo, a reflexão desses dados indicam a falha na "Ordem e Progresso" que a bandeira brasileira está baseada, positivismo irreal que precisa ser tornado realidade através da Educação, sem desvios ou falhas nos métodos de ensino, esses que ainda estão um nível bem abaixo do esperado. Baseado na terceira Lei de Newton, que para toda ação existe uma reação. Em suma, ações precisam ser tomadas para resolver o impasse. A primeira ação parte do Ministério da Educação subsidiar projetos em parceria com as escolas e estabelecer estudo orientado, treinando professores para identificar alunos mais propensos a deficiências no ensino e destiná-los a professores das áreas com dificuldades. Além do mais, outra ação parte do Ministério Público veicular na TV comerciais incentivando a leitura. A reação será diminuir os índices de analfabetismo funcional no Brasil.