Ao se pensar a respeito do analfabetismo funcional, é possível afirmar que apenas oito por cento da população tem condições de compreender e se expressar através de letras e números. Isso aponta para a necessidade de uma reformulação da educação no Brasil. O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação em questão é o sistema educacional em que o indivíduo se encontra, pois a metodologia de alfabetização tradicional acomoda os alunos, fazendo-os aceitar tudo que é repassado. Para Paulo Freire, nesse sistema educacional o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo. O segundo fator importante para a reflexão são os problemas socioeconômicos. Pode-se verificar um exemplo disso ao analisar as notícias veiculadas pelos meios de comunicação, onde constantemente são expostos problemas com segurança, saneamento básico, acesso a cultura e principalmente a desigualdade financeira. Esse último fator é um dos mais importantes, senão o mais importante, responsável por esse número tão grande de analfabetos funcionais. O combate aos problemas citados tem como fim combater a grande taxa de analfabetos funcionais, utilizando-se de novas metodologias de ensino, como o PBL, que incentiva a curiosidade e interpretação crítica do estudante. O auxílio do governo, incluindo novas plataformas de ensino, como o E.A.D. por exemplo, para ajudar estudantes que tem dificuldade de acesso a escola, problemas para conciliar horário escolar e até mesmo aqueles que possuem dificuldade de aprendizado presencial.