Atualmente , o Analfabetismo funcional atinge aproximadamente 13 milhões de brasileiros e se estende por todo território nacional. Quase metade da população brasileira entre 15 e 64 anos , apesar de possuir um nível considerável de alfabetização , detém uma grande dificuldade de decodificar textos simples e realizar cálculos matemáticos. Esses dados revelam que o Brasil parece não ter dado conta da gravidade dos problemas que enfrenta no campo da educação. Nota-se que existe uma défice educacional nos primeiros anos escolares , e é justamente nele que a solução deve nascer, afinal , as crianças que não conseguem alfabetizar-se durante os primeiros anos passam a acumular lacunas cada vez maiores. O aprendizado não depende só de materiais coloridos e edifícios bem estruturados , mas , também , de um olhar clínico para as rupturas reais que permeiam a esfera acadêmica , como por exemplo, a pouca participação familiar no âmbito acadêmico , o que acaba dificultando o aprendizado e evidenciando a necessidade do acompanhamento periódico dos alunos , independente de suas idades . A inércia em que o analfabetismo se encontra tende a permanecer até que algo concreto se oponha a ela. Sendo assim , faz-se necessário a implementação de políticas públicas que visem erradicar esse mal que atinge a nação. Cabe à sociedade exigir que as crianças estejam alfabetizadas até os 08 anos de idade. É um direito que precisa ser assegurado. Por fim , o Ministério da Educação, em parceria com pedagogos , deve buscar metodologias mais eficazes e atrativas com o objetivo de fazer com que estudantes das redes públicas e privadas sintam prazer no que leem e aprendem. Afinal , como dizia o grande Aristóteles: Não há só um método para estudar as coisas.