Título da redação:

A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 27/05/2018

“Ensinar a ler é ótimo, a interpretar é fundamental”. A frase dita pelo sociólogo brasileiro, José Ruy Lozano, faz a reflexão a cerca da importância da interpretação durante a leitura e, a falta desta, gera indivíduos denominados analfabetos funcionais. Como problema social brasileiro o analfabetismo funcional gera indivíduos incapazes de interpretar textos simples tornando necessário uma analise aprofundada e resolução dos problemas causados. Primeiramente, dentro da Constituição Federal de 1988, o Estado garante o acesso à educação gratuita. Entretanto, mesmo com o acesso as escolas, jovens e adultos tem dificuldade de interpretar e produzir textos simples, chegando a assustadora marca de 70% de analfabetos funcionais no país. Tal resultado é expresso pelo fracasso por parte do governo, pois, no Brasil a leitura é tratada como disciplina de “segunda classe”, segundo o jornalista Luiz Guilherme Melo. Ademais, o analfabetismo funcional no Brasil é uma forma cruel de exclusão social e econômica. Segundo pesquisadores do INAF (Indicador de analfabetismo funcional), o problema faz parte da realidade de um a cada quatro jovens de 15 a 24 anos, diminuindo drasticamente a probabilidade de encontrar emprego e, assim, aumentar a qualidade de vida. Sendo assim, as desigualdades sociais aumentam e indicam a necessidade de mais investimento na educação básica e pública brasileira. Portanto, fica clara a necessidade de intervenção. Em longo prazo, como dever do Estado é de suma importância o investimento urgente na educação básica, buscando formar indivíduos proficientes na leitura e interpretação e garantindo uma melhor oportunidade futura. Ademais, oficinas que incentivem o hábito de ler devem ser implantadas, não somente nas escolas, mas em projetos abertos ao público em geral. Ainda, utilizando as tecnologias, aplicativos com livros de literatura ilustrados pode ser uma forma interativa de aprender e interpretar o conteúdo do cotidiano, aprimorando o conhecimento do individuo. Somente assim o Brasil será considerado uma “Pátria Educadora”.