A educação brasileira, têm demonstrado mais uma vertente de sua ineficiência, o analfabetismo funcional, que caracteriza-se pela incapacidade de leitura ou compreensão de textos por pessoas consideradas alfabetizadas. O alto nível de analfabetos funcionais deve-se ao fato das escolas principalmente na rede pública, possuírem péssima estrutura, baixa formação dos professores; e ainda; crescente número de paralisações durante o ano, além disso, algumas dessas escolas são pressionadas a aprovarem alunos que não comparecem ou que não atingem as competências exigidas. Nessa perspectiva, nota-se que Maquiavel no livro, "O príncipe", estava certo ao afirmar que, "existem três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros", sob essa ótica, percebe-se que a educação brasileira está formando em grande maioria os terceiros cérebros de Maquiavel. Considerando esse contexto, fica clara a necessidade de maiores investimentos governamentais em uma educação de qualidade; melhora da estrutura das escolas e maior grau de formação dos professores; assim como; incentivo a leitura seja em sala de aula, bibliotecas públicas ou diminuindo os impostos sobre livros para maior acesso principalmente das classes sociais mais baixas do país.