O Brasil está entre as dez maiores potências econômicas mundiais. No entanto, apesar desse desenvolvimento, uma triste realidade ainda faz parte do país: o analfabetismo funcional. Essa problemática é fruto de uma educação básica precária, que não incentiva os jovens a serem leitores ativos, isso significa, que ele aprende apenas a decodificar o texto e não desenvolve habilidades de interpretá-lo. Nesse sentido, é preciso haver mudanças nesse ensino e incentivar os alunos a respeito da importância da leitura. De acordo com Paulo Freire, a educação é essencial para se mudar uma sociedade. Nesse contexto, é notório que as escolas de ensino básico, em tese, deveriam ser a base para essa educação. Contudo, observa-se o contrário, pois em sua grande maioria, os professores não se preocupam em ajudar os alunos a desenvolverem habilidades críticas e de compreensão. Dessa forma, os jovens se limitam a estudar com o objetivo de atingirem a nota média para passar de ano. Outrossim, essa deficiência no ensino prejudica as chances de o indivíduo ingressar em uma faculdade, e quando conseguem, os mesmos sofrem com a rigorosidade exigida pelos professores com respeito a leitura. Por conta disso, muitos profissionais se formam em uma graduação, porém encontram dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, visto que ao invés de desenvolverem habilidades críticas, tornaram se analfabetos funcionais. É evidente, portanto, que o analfabetismo funcional está inteiramente ligado a uma falha na educação básica. Em vista disso, cabe ao Governo em parceria com o Ministério de educação, conscientizar os alunos acerca da importância da leitura. Para isso, devem investir na criação de bibliotecas e na modernização das já existentes, além disso, os professores devem reconhecer que são a base para seus alunos, e os incentivar a serem leitores ativos e não apenas decodificadores. Feito isso, quem sabe o Brasil caminhe para um futuro onde esse problema esteja no passado.