O sistema educacional tornou-se relevante com o meio de produção técnico-científico-informacional, o qual exige grande capacitação profissional para se encaixar no mercado de trabalho. Entretanto, o analfabetismo e o analfabetismo funcional ainda são grandes temas de discussões, principalmente no Brasil, onde o processo de industrialização e as más condições para o desenvolvimento estudantil influenciam para o péssimo desenvolvimento. O Brasil, assim como todos os países de terceiro mundo (subdesenvolvidos), teve sua industrialização conhecida como tardia, por volta das décadas de 1940 e 1950, a qual foi acelerada e concentrada nas regiões sul e sudeste, onde se observa os menores índices de analfabetismo funcional do Brasil, segundo o Pnad em 2011. Isso se dá graças aos investimentos de diversos setores, público e privado, para o desenvolvimento da região e do país, mas não se vê o mesmo nas demais regiões. Porém, mesmo com as menores taxas nas regiões sul e sudeste, o Brasil ocupou a 60° colocação de 76 países no ranking de educação mundial, comprovado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Um dos grandes motivos, além da clara heterogeneização vista nas regiões, a desmotivação salarial dos professores, aliado à falta de respeito e de matérias de trabalho, o desprazer em estudar é o que mais pesa para a maioria dos estudantes, os quais vão à escola por apenas ir. Logo, observa-se que a educação brasileira sofre com o descaso proveniente de diversas áreas da sociedade, sendo refletida tanto em rankings educacionais quanto no desenvolvimento social, político e econômico. Pensa-se que uma mudança curricular do ensino, como criação de matérias optativas a fim de cativar os alunos e maiores investimentos estruturais, aumente o interesse dos estudantes e consequentemente melhore posições em rankings e a situação do país.