O Brasil tem cerca de 27% de sua população como sendo analfabetos funcionais. Esse dado demonstra não somente a negligência com e educação, como também as desigualdades socioeconômicas sendo preponderantes para consolidação desse fato. A educação pública brasileira é abarcada por vários problemas, sendo um dele o escasso investimento estadual e federal, a falta de perspectiva por parte dos estudantes principalmente os de baixa renda, que muitas vezes deixam os estudos no nível básico ou fundamental para irem trabalhar, exatamente nos estágios em que ocorre o aprendizado substancial de atividades do cotidiano, como interpretar textos mais complexos e a matemática essencial. Além disso, sendo o ensino arbitrário e desigual, quem possui maiores condições financeira tem acesso a um ensino de melhor qualidade, ao contrário dos alunos de escola pública, que muitas vezes avançam pelo anos escolares sem de fato o conhecimento necessário para prosseguir. É possível atenuar esses índices de analfabetismo funcional, pois esse vem diminuindo na última década, segundo o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional). E uma plausível causa é o convívio com a tecnologia, que permite um maior contato a textos, noticiários, blogs entre outros, que auxiliam para um aprendizado, mesmo que de forma indireta. Diante do exposto, é inexorável que para superar esse desafio, uma educação de qualidade se faz necessária. O Governo Federal, na figura do Ministério da Educação deve investir mais em escola e garantir pleno acesso à essa, além de realizar exames anuais que de fato comprovem o aprendizado de seus alunos, o Estado deve fornecer todo o apoio para que os alunos não abandonem a escola. A família como importante papel na formação do individuo, deve apoiar e estabelecer a escola como um bem indispensável.