Com o avanço da tecnologia, nos vemos cada vez mais reféns desta para resolvermos problemas simples do cotidiano, como o pagamento de contas, movimentação bancária e compras on-line. Enquanto a maioria da população age normalmente de forma ingênua frente a operações como estas, uma minoria se especializa cada vez em crimes através da internet. Para nos protegermos destes atos podemos proceder de forma defensiva, como evitar a inserção de dados pessoais e senhas em computadores públicos ou em redes públicas e utilizar serviços de seguros de cartões de créditos. A população está cada vez mais dependente da internet e isto é claramente notado em locais públicos como restaurantes, shoppings centers e centros comerciais em geral, quando quase todas as pessoas possuem em sua mão um dispositivo eletrônico. Para aumentar o conforto dos clientes, os estabelecimentos costumam oferecer wi-fi grátis, e quando utilizamos este serviço e inserimos nos dados, nos tornamos vulneráveis à ação de hackers. Isto também ocorre quando de forma inocente fazemos login em computador de uso público, como em universidades, cursos e bibliotecas, e esquecemos de fazer log out. Neste último caso, não se faz necessário alto nível de instrução para que ocorra um roubo de nossas informações pessoais. De modo crescente, as compras pela internet vêm se popularizando, e concomitantemente, o uso de cartão de crédito e débito. Para proteger seus clientes contra estes ataques cibernéticos, empresas emissoras de cartões de crédito e débito e bancos passaram a oferecer serviços de seguros para seus clientes, que ao sofrer uma agressão deste tipo fica isento de arcar com as despesas realizadas em seus nomes. Apesar do benefício indiscutível que internet proporciona em nossas rotinas, devemos sempre agir na defensiva e evitar a exposição dos nossos dados. Embora sejam medidas importantes, são paliativas e não impedem a continuidade do crime. Para reduzir estas ações tão covardes, poderiam ser implementadas leis punitivas mais rigorosas para crimes cibernéticos. Além disto, poderíamos incentivar o aumento de mão de obra especializada disposta a trabalhar contra este crime, com a abertura regular de concursos públicos bem remunerados nos serviços de inteligência do governo. Precisamos estar sempre um passo à frente da evolução do crime para manter a Ordem e Progresso que nossa bandeira promete.