Título da redação:

Um mundo entre 0 e 1

Tema de redação: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 26/02/2018

A sociedade atual se caracteriza, entre outras coisas, pela digitalização de suas informações, transfigurando o ataque a bancos de dados em uma “caça ao tesouro” da era digital. Posto isso, é necessário avaliar a seguridade dessas informações, tendo em vista a vulnerabilidade na qual estão inseridas. Com o advento da Terceira Revolução Industrial o sistema capitalista passou a ser, substancialmente, informacional, tendo o acúmulo de dados como uma de suas principais moedas de troca. Nessa perspectiva, cibercriminosos passaram a realizar ataques aos grandes centros de dados, denominados “data centers”, no qual o fluxo de informação é vertiginoso, favorecendo a disseminação de vírus letais. Como resultado, crimes, que em outrora limitavam-se a locais específicos, podem, nos dias de hoje, impactar todo o mundo em virtude da sua globalização. Em função disso, faz-se mais que necessário investimentos em tecnologias de seguridade digital, bem como a capacitação de profissionais para tais serviços, visto que essa área, ainda, é mal desenvolvida. Nessa realidade, ataques cibernéticos podem ser monitorados com maior eficiência, a fim de evitar “assaltos digitais”, além da divulgação de informações imprescindíveis à segurança do Estado. Por exemplo, pode-se mencionar o Caso Snowden, no qual um ex-contratado da NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) publicou inúmeros arquivos confidenciais do governo americano. Nesse sentido, as implicâncias desse evento puderam ser observadas em toda geopolítica mundial, evidenciando, desse modo, uma das maiores ameaças dessa era digital: o ciberterrorismo. Dessa forma, importa destacar que a segurança da informação deve ser elevada ao seu mais alto grau de infalibilidade, haja vista sua importância para a “coesão social” de todo o globo. Portanto, cabe às entidades como a ONU promover políticas internacionais visando a especialização dos Estados, bem como de empresas privadas, no combate ao roubo de informações, isso por meio de campanhas e incentivos políticos, como a preferência de falas em reuniões. Assim, espera-se que o mundo de zeros e uns continue existindo para facilitar as relações humanas.