Com a expansão cada vez mais acelerada da globalização, a Internet se tornou uma faca de dois gumes: traz a praticidade e a facilidade de ter basicamente tudo a um clique e traz a exposição e vulnerabilidade por conter tantas informações e dados pessoais. Será mesmo vantajoso abrir mão da segurança em prol do conforto que a Internet proporciona? A demanda de profissionais habilitados para proteger todo esse volume de informações na web tem se tornado cada vez maior, uma vez que para os criminosos cibernéticos, quase não há barreiras. Os novos dispositivos e infraestruturas oferecem brechas não previstas, que facilmente podem (e são) invadidas. Aprender a ter o controle da infraestrutura da Internet dá o acesso remoto dos hackers a computadores e outros dispositivos pessoais. O ataque via web se mostra muto mais lucrativo, já que a escala de atingidos é muito maior e o fluxo de informação é diretamente proporcional. O foco dos agressores ainda se direciona à confiança da própria Internet, deixando claro que nenhum site ou a Internet em si é tão seguro quanto parece. Enquanto há de um lado a carência de profissionais da segurança da informação, tem-se do outro uma problemática dupla: a exposição demasiada de dados pessoais e a segurança mais teórica do que prática em um solo que se diz ser seguro. Teria a Internet facilitado o crescente número de ataques? A dificultação de dados e códigos de acesso poderiam ajudar para que esse número de crimes diminuísse.