E-mail, número de telefone, CPF, RG e nome de usuário representam informações pessoais que configuram o DNA moderno. De forma que, o aminoácido Desoxirribonucleico (DNA) seja a identidade genética, e comparativamente os dados pessoais sejam a identidade social exclusiva e única de cada ser humano. Nesse sentido, é de suma importância a proteção dessas informações. Todavia, em meio ao cenário globalizado e tecnologicamente interligado, questionasse a segurança desses dados. Afinal, comumente internautas são suscetíveis a crimes cibernéticos tanto pela falta de prevenção como também pelo uso das redes sociais. É notório que a falta de informação e de medidas de segurança são vetores para perpetuação dos crimes cibernéticos. Nesse sentido, a escassez de campanhas de informação sobre o tema na mídia e na escola permite a ignorância popular sobre a problemática, e a mantêm. Ademais, precauções simples como a instalação de antivírus não são acessíveis economicamente a população, visto que os custos desses serviços são onerosos. Diante a continuidade esse cenário, mais vítimas são formadas. Como por exemplo em 2017, quando alguns alunos foram hackeados no portal do INEP – ENEM sendo prejudicados por mudanças nas inscrições de seus cursos. Outrossim, as redes sociais tornam-se locais de risco a segurança das informações pessoais. Em 2016, o CEO da Facebook Mark Zuckemberg confirmou que dados da rede social foram vazados. Assim, os registros e interações privadas das pessoas foram acessados no intuito de mapear as características dos usuários, como uma pesquisa de mercado para fins comerciais. Desse modo, analogamente ao descrito pela Escola de Frankfurt na teoria da Indústria Cultural, os usuários tornam-se vítimas desse sistema de invasão de privacidade que usa os dados pessoais a fim de criar produtos massificados que são de interesse da população. E, por fim, imperceptivelmente as pessoas sofrem invasão de privacidade e são manipuladas a comprarem produtos. Destarte, é imprescindível que a seguridade dos dados pessoais seja garantida. Faz-se, portanto, necessário que o Poder Legislativo aprove uma série de medidas de segurança a informações. Para tal, deve-se reduzir os impostos sobre os serviços de antivírus o tornando acessível economicamente a população. Paralelamente, os Ministérios da Segurança Pública adjunto e da Educação devem realizar palestras informacionais nas escolas adjunto a propagandas na mídia que abordem medidas de prevenção a crimes cibernéticos. Dessa forma, prevenir-se-á a população sobre a seguridade em meio a internet , e por conseguinte protegendo o DNA moderno delas.