A série “Black Mirror” denuncia como a tecnologia pode ser perniciosa para a vida social dos indivíduos. Nesse aspecto, num mundo tão integrado à informática, é preciso cautela ao ingressar no espaço “online”. Logo, como o roubo de dados é uma realidade de um planeta globalizado, a segurança das informações digitais necessita ser feita. É notório, atualmente, o drama enfrentado pelas pessoas que possuem suas informações digitais acessadas por terceiros e disseminadas na “internet”, como o caso da atriz brasileira Carolina Dieckmann, vítima de ataques cibernéticos que tornaram públicas suas fotos íntimas. Esse ataque teve como resultado a promulgação da Lei Carolina Dieckmann, uma tentativa de evitar furtos de informações digitais de outrem e torná-las públicas. Dessa forma, vê-se a crucial importância da criação de sistemas de segurança de dados pessoais. Outrossim, a falta de programas que protegem os usuários de ataques, permitam que “malware” se instalem e furtem dados importantes, além de danificarem o sistema operacional do aparelho. Assim, tem-se o ciberterrorismo, que pode atingir qualquer indivíduo, como o vírus “WannaCry”, que bloqueava o sistema do computador vulnerável, liberando após pagamento. Dessa maneira, é patente as onerosas consequências causadas pela má segurança do ambiente digital. Destarte, a fim de fomentar o combate contra a insegurança na “internet”, medidas precisam ser tomadas. Nesse sentido, faz-se mister, por parte do Governo Federal, por meio de incentivos fiscais, promover a criação de “software” que protege os sistemas operacionais, estimulando empresas privadas de tecnologia a efetivação desses programas para os usuários de aparelhos conectados à “internet”, para garantir a proteção de todos, de modo que mantenha a plena privacidade dos indivíduos. Com essa medida, será possível a minimização do ciberterrorismo e da publicação de dados pessoais alheios. Por fim, isso garantirá que a tecnologia não seja usada de maneira indevida como em “Black Mirror”.