Diante da Revolução Técnico-científico-informacional, a vida do cidadão brasileiro tem ficado cada vez mais atrelado às facilidades oferecidas pela internet. Porém, a sociedade brasileira, frente a isso, tem mostrado deficiências no que se refere à segurança da informação, seja pelo desconhecimento de mecanismos de defesa ou , até mesmo, a falta de profissionais capacitados no ramo. Segundo o Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco, há uma carência mundial de aproximadamente um milhão de profissionais capacitados em segurança da Informação. Isso se deve pela falta de atenção à área, isto é, muito se ouve, na mídia, por exemplo, casos de ataques de hackers, mas pouco no que diz respeito à proteção, formas de se defender contra os mesmos. Ademais, levando em conta a defasagem da educação no Brasil em comparação ao crescimento contínuo da tecnologia, compreende-se, pois, a carência de especialitas capacitados. Por outro lado, o engenheiro de software Guilherme Berger, em matéria do jornal Carta Capital, aponta que, para as empresas, a segurança de dados é vista como despesa e não como algo que trará benefícios. Nesse sentido, criminosos veem mais proveito em explorar falhas de segurança das corporações a benefício próprio. Com isso em mente, cabe às instituições de ensino, onde são passados os conhecimentos da área, a recorrente atualização no que tange às novas tecnologias, a fim de criar profissionais que consigam lidar com problemas atuais. Por outro lado, é dever da mídia brasileira, através de debates, a divulgação de métodos de proteção contra roubos cibernéticos, com o intuito de conscientizar a população e as empresas que fornecem produtos e serviços.