Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 10/03/2018

Desde a pré-história as conexões interpessoais possibilitaram o desenvolvimento e a afirmação do homem no nível mais alto de controle sobre as incertezas ambientais. Apesar dos avanços científicos e da capacidade cada vez maior de propor soluções lógicas para as necessidades humanas, conflitos de interesse opõem os seres racionais e causam rupturas na amálgama social. Atualmente, a globalização permitiu que a maioria das atividades humanas pudesse ser realizada através de um computador com acesso à internet, dentre elas o comércio, a política e as relações sociais destacam-se. Contudo, indivíduos ou grupos mal intencionados estão aproveitando-se da fragilidade do sistema na medida que interferem nessas atividades em benefício próprio, ceifando a privacidade e a dignidade alheias e devendo, portanto, ser reprimidos veementemente. O contexto geopolítico mundial indubitavelmente influencia essa questão. A dominação de potências sobre outras não se dá mais tão somente através de embates físicos como foi na Segunda Guerra Mundial. O confronto passou a ser essencialmente virtual de forma que a máquina da fibra óptica é subvertida pelos mais variados interesses. Prova disso são os casos de vazamento de informações secretas através da WikiLeaks e de distorções das imagens de candidatos a cargos públicos por meio da propagação de notícias falsas. Já a respeito do comércio, os ataques a contas bancárias e as diversas formas de fraude na compra e venda de bens e serviços são elementos que compõem o caráter inseguro da internet que deve ser extirpado. Além disso, há quebras de decoro no que tange às relações sociais virtuais que não são nada mais do que exortações da má conduta ética que se dá no mundo sem internet. A partir disso, não se pode dizer que a quebra de privacidade, o assédio sexual e as falsas amizades sejam características exclusivas dos séculos mais recentes. A diferença é que tais condutas foram potencializadas pelo caráter anônimo e impune desse novo meio. Por conseguinte, essas atitudes precisam ser combatidas em seu âmago, por meio de uma educação qualitativa. Conclui-se, então, que o combate à insegurança da informação é de suma importância para que se garanta a harmonia social. Para isso, é preciso que órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência exerçam um maior controle sobre a informação que trafega pela internet através de estudos e estratégias que permitam a imputabilidade dos crimes virtuais. Ademais, a mídia deve ampliar as campanhas de divulgação de novos golpes, que surgem a cada instante no mundo eletrônico, com o mote de diminuir sua eficácia. Por fim, o Ministério da Educação tem de promover aulas, debates e palestras que fomentem a conduta ética como prática que deve ser exercida em todos os meios sociais. Assim, a comunicação humana poderá garantir o apaziguamento dos conflitos e a convergência em direção à promoção da felicidade e da dignidade humanas.