Juntamente à Terceira Revolução Industrial, surgiu e evoluiu a internet, propiciando, além de muitos benefícios, malefícios idem, como a precária segurança dos dados e possíveis invasões à privacidade. De fato, esse é um problema real que ocorre, não somente pela baixa quantidade de profissionais em segurança da informação, mas, também, pela falta de ética e educação por parte dos invasores. Primordialmente, há uma escassez de trabalhadores na segurança da rede. Em 2014, a Cisco relatou que há um deficit em profissionais na casa do milhão e que a quantidade de alertas aumenta ano a ano. Desse modo, invadir sites ou contas pessoais permanece, certamente, fácil, sem um órgão eficiente para combater esses crimes. Em segundo lugar, a precariedade do ensino e da ética no país propicia o surgimento de transgressores. Infelizmente, o super homem de Nietzsche só existe na teoria e o niilismo apresenta-se forte, devendo, o homem, ser contido pela educação. Como disse Mandela, “a educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal”, logo, sem esse “motor”, a evolução social fica comprometida, podendo ocorrer desvios morais, o que culmina em transgressão e possibilidade de ataque à segurança. Diante do problema observado, são necessárias, destarte, medidas para resolver o impasse. Há uma necessidade de o Governo Federal, em curto prazo, direcionar verbas, arrecadadas a partir dos impostos existentes, à seguridade, para que sejam investidas na proteção da rede, conquistando, pois, o desejado resguardo de dados na internet. Em longo prazo, há a necessidade, também, de ele, através do MEC, melhorar a educação do país, contratando e cobrando melhor ensino por parte dos professores, para que, assim, o futuro de atuais jovens seja o mais próximo possível do super homem, e o mais distante de um transgressor.