Polarizada pós Guerra Fria, a globalização tem atingido níveis pantagruélicos. No entanto, os hackers bem preparados e empresas de segurança cibernéticas despreparadas são as questões que colocam em risco a segurança da informação em tempos de globalização. Primeiramente, vale salientar que a globalização é um processo de integração econômica, social e política entre os países, a partir do século vinte, possibilitado pelos meios de transporte e comunicação. Cabe ressaltar, também, que os hackers são pessoas com muito conhecimento em informática que invadem redes e computadores. Por conseguinte, os hackers são bem preparados com programas de última geração, e países cujas empresas que cuidam das questões cibernéticas apresentam-se despreparadas em relação àqueles que roubam informações pessoais de contas bancárias, redes sociais e estratégias governamentais. Ademais, é contraditório empresas de seguranças e associações de inteligência terem ataques cibernéticos, já que esses invasores aprenderam e desenvolveram programas avançados para esse objetivo em alguma instituição de ensino que possa, talvez, ter capacitado os mesmos responsáveis que cuidam da segurança digital de um país, a divergência se á por um quesito: estímulo. Igualmente, estímulo esse que se apresenta nos invasores quando eles roubam informações e recebem dinheiro ao devolvê-las e se preparam, estudando e aperfeiçoando programas para outro ataque, ao passo que os defensores das empresas de segurança digital não se aperfeiçoam o suficiente, seja por falta de incentivo, seja por falta de vontade. Segundo dados da Cisco (Companhia de Segurança da Informação) de 2014, há carência de centena de milhares de profissionais capacitados na área de Segurança da Informação, o que confirma que a falta de segurança nessa área se dá por poucos profissionais capacitados. Desse modo, embora pareça utopia reforçar a qualificação de profissionais na área da Tecnologia da Informação (T.I.) e desenvolvimento de programas avançados, ainda assim é a possibilidade mais plausível de amenizar os ataques cibernéticos às empresas e contas pessoais. A qualificação profissional deve ser incentivada pelas próprias empresas de segurança da informação, por intermédio de cursos profissionalizantes e congressos que discutam a evolução da segurança no meio tecnológico. Por fim, os programas devem ser aperfeiçoados pelos doutorandos e professores dos tecnopolos brasileiros, com o apoio do Ministério da Ciência e da Tecnologia, por meio de estudos e pesquisas avançadas, a fim de minimizar as questões da segurança da informação no mundo globalizado.