Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 01/03/2018

A famosa cidade de Tróia descrita por Homero em sua obra épica "Ilíada" teve, no entanto, um desfecho marcado por ingenuidade, invasão e destruição de suas produções, a identidade do lugar. Esse mesmo contexto, sob a transformação do nível técnico pela 3ª Revolução Industrial, ocorre diariamente com adeptos à internet. Malwares enviados por golpistas cibernéticos roubam e controlam informações de bancos e até de hospitais, como é exposto em um dos episódios da série "Grey's Anatomy", pondo em risco a vida dos indivíduos e evidenciando a falta de preparo das autoridades no tocante à segurança, necessitando de mudanças urgentes. Durante o conflito entre gregos e troianos na "Guerra de Tróia", uma suposta oferta de paz oferecida pelos primeiros foi responsável pelo fim do embate. Enquanto os troianos embriagavam-se na comemoração pelo cavalo de madeira recebido, foram surpreendidos e devastados por soldados da vitoriosa Grécia, escondidos no presente. O "Cavalo de Tróia", no entanto, perdura no século XXI por meio dos vírus de computador que, sorrateiros e frutos negativos da revolução técnico-científico-informacional, enganam os usuários, roubando-lhes o controle do sistema. Comuns e perigosos, não recebem o devido combate pelo Estado, seja pela falta de incentivo à profissionalização técnica, resultando na carência dos mesmos, ou pela ausência de leis atualizadas contra o ataque cibernético, deixando lacunas para esse tipo de crime. Tal descaso, semelhante à inexistência de de anticorpos no sistema imunológico na presença de antígenos, proporciona a proliferação dos ataques, causando os efeitos mais diversos na sociedade que vem se aproveitando da facilidade proporcionada pela internet, realocando a questão da segurança para o meio virtual com emergência. Um deses efeitos pode ser observado em um episódio da série "Grey's Anatomy", no qual hackers tomam o controle do sistema operacional do hospital e deixam elevadores, prontuários online e monitores dos pacientes indisponíveis, colocando-os na linha tênue entre a vida e a morte, ou, ainda, nas invasões aos aplicativos bancários que resultam em roubo da privacidade e do capital dos clientes. Destarte, por conta do uso cada vez mais frequente do meio tecnológico, por diversos ambientes e pessoas, e da sua atual falta de preparação, que facilita o aumento dos riscos aos usuários, a segurança informacional deve ser reformulada rapidamente. Para tanto, deputados e senadores devem atualizar o sistema penal contra os crimes virtuais, em parceria à profissionais especializados no meio técnico para consulta, por meio de reuniões e votações nas câmaras, garantindo maior punição e prevenção. Ademais, o Ministério da Educação deve criar programas com foco na criação de aplicativos de segurança para o combate aos softwares maliciosos, por intermédio da divulgação e premiação do melhor projeto, avaliados pelo Ministério da Segurança Pública, proporcionando maior interesse na área e o progresso das tecnologias de defesa, reduzindo, assim, a ocorrência dos crimes cibernéticos no país.