Nos últimos anos uma onda de crimes cibernéticos tomaram conta das mais diversas redes de computadores, onde mais de 51% das empresas brasileiras sofreram ataques que são capazes de sequestrar dados em troca um determinado pagamento. Dentre os principais fatores que contribuem para essa crescente onda, persiste a falta de conhecimento das empresas em conjunto com a falta de cuidado das mesmas. Esses crimes têm crescido nos últimos anos por conta da falta de leis para punir tais criminosos, e a precariedade no setor investigativo. No brasil só existem duas leis que podem punir os malfeitores pelos crimes cometidos na rede, apenas a Lei Carolina Dickmann e a Lei Antiterrorismo. Logo, os mesmos podem cometer tais atos sem nenhum temor. Baseado nisso, uma grande demanda de empregos na área é criada, o que causa um déficit no setor. Na América Latina, por exemplo, é estimado que no ano de 2019 faltarão 449 mil peritos no assunto para preencher tais vagas, de acordo com a The Network Skills in Latin America, que explica que somente no brasil, faltará 161 mil profissionais. À vista disso, são necessárias adaptações legislativas no Brasil. Para tanto, é preciso adotar medidas modernas como a Convenção de Budapeste, que impõe penas mais especificas para cada tipo de crime. Ademais, o Estado deve criar medidas que incentivam os trabalhadores da área, como uma maior flexibilidade trabalhista e um maior número de vagas nas faculdades públicas. Dessa maneira a legislação e os profissionais poderão prevenir uma nova onda de ataques cibernéticos.