Privacidade é ter assegurado o sigilo de suas informações, um direito inalienável, na prática, uma ferramenta que justifica o voto secreto e ,logo , exercício da liberdade. Entretanto, com o advento das novas tecnologias, as quais exigem dos usuários permissões para o acesso de seus dados, põe-se em risco esse direito fundamental. Os termos de responsabilidade e privacidade, isto é, uma especie de contrato contendo as obrigações e autorizações necessárias, que por muitas vezes, não é lido, torna-se capaz de trazer transtornos para o cliente da plataforma, uma vez que, não havendo conhecimento de quais elementos são utilizados, não reconhece os perigos neles existente, como por exemplo, o vazamento de fotos ou senhas pelo aplicativo. A liberdade já protagonizou guerras em seu nome, na Revolução Francesa era um de seus lemas, e, embora tenha sido ressignificada ao longo dos anos, mantém-se como condição para o exercício do direito de escolha. Assim, com a utilização de algoritmos, recentemente, que filtram desde resultados de uma pesquisa ao tipo de propaganda exibida, passa a existir uma barreira a sua plena execução, já que as possibilidades foram reduzidas e previamente selecionadas sem o conhecimento do utilizador. Consoante o discutido, a segurança dos dados e sua utilização precisa ser regularizada por mecanismo da lei a fim de evitar-se o mau uso dessas informações. Assim faz-se necessário a criação de uma legislação própria, pelo poder Legislativo, bem como um órgão responsável pela implementação efetiva da lei.