Desde o advento da Internet, pouco se sabe a respeito do real destino das valiosas informações depositadas no mundo virtual. Empresas privadas, órgãos públicos e pessoas físicas utilizam diariamente seus computadores para as mais diversas funções, entretanto, a despeito dos benefícios da globalização, permanecem sendo alvos do ataque cibernético de criminosos invisíveis. A Rede Mundial de Computadores alcança proporções territoriais de larga escala em meados da década de 90 após finalmente possibilitar o uso doméstico. Com esse avanço na troca de informações a nível mundial, avançam também a capacidade dos criminosos, conhecidos como "hackers", em infiltrar-se na Rede e roubar dados que são primordiais para o funcionamento, inclusive, de países. Diversas características favorecem esse cenário como falta de profissionais qualificados em segurança da informação, baixo investimento em pesquisas, alto custo dos programas de proteção de dados e desinformação em massa a respeito do tema. Torna-se assim, desconhecido o grau de risco em que os computadores estão submetidos, uma vez que, o assunto ainda é subdesenvolvido mundialmente. Haja vista a repercussão do ataque de "hackers" aos dados da candidata à Presidência da maior potência econômica mundial, nas últimas eleições desse País, e sua repercussão no resultado da Campanha. Portanto, é necessário que o Governo faça investimentos em pesquisas na área de tecnologia da informação, haja divulgação de medidas de proteção ao público através de campanhas online e sejam aumentadas as vagas em cursos superiores que tratam de tecnologia da proteção da informação. Espera-se que através de tais pesquisas haja construção de saberes para criação de um programa realmente eficiente aos ataques dessa natureza. É preciso também, aumentar o rigor para punição de tais crimes com a criação de Leis, no intuito de proteger os valiosos dados de quem, ainda insiste em ser, um invasor invisível.