Com o advento da globalização e a ampliação do acesso aos meios digitais, as redes sociais têm ganhado destaque como o principal mecanismo de troca de informação entre os usuários da internet. Porém, o fácil acesso a esses dados e a falta de conhecimentos básicos dos usuários tornam esse ambiente o lugar perfeito para os crackers (hackers mal intencionados), que podem aproveitar essas informações para invadir contas digitais e praticar crimes cibernéticos. Diariamente, bilhões de pessoas compartilham informações pessoais, como e-mails, datas de aniversário, nomes de animais de estimação e muitas outras em sites como Facebook e Twitter, de maneira pública. Sendo assim, um cracker com a intenção de invadir as contas de uma pessoa pode acessar seus perfis em redes sociais e salvar os dados que achar relevante para uma posterior tentativa de invasão, utilizando, por exemplo, a tática de força bruta, que consiste em criar uma lista com números e palavras que um programa de computador possa usar para descobrir senhas. Além disso, por falta de educação básica a respeito do tema e por ingenuidade, muitas pessoas utilizam senhas fáceis, tais como nomes e datas e, as vezes, a mesma senha para diversas contas distintas, de forma a aumentar a probabilidade de invasão. Ademais, outro problema relacionado à ignorância, destaca-se a engenharia social, utilizada por pessoas má intencionadas para enganar leigos a fim de descobrir mais sobre alguém para um ataque. Sendo assim, fica claro que o principal problema da segurança da informação é o próprio usuário. Desse modo, cabe ao Governo Federal, através de escolas e universidades Federais, promover o ensino sobre medidas de privacidade e segurança no âmbito digital, tais como não compartilhar informações sensíveis como público em redes sociais, alterar constantemente suas senhas, entre outras. Essas instruções também podem ser divulgadas pela mídia, com a finalidade de atingir o maior número possível de pessoas e reduzir consideravelmente a insegurança digital.