Em âmbito nacional, vê-se naturalmente como a questão da segurança, privada ou pública, vem se ausentando no dia a dia da sociedade. Hoje, tudo está sendo feito por meio de redes sociais. Dificilmente se conhece alguém que nunca fez compras online ou cadastros em redes empresariais, seja para ter informações atuais de temas de sua preferência, para armazenar dados ou arquivos pessoais, ou até mesmo fazer pagamentos. A questão permanente é: A vigilância eletrônica tem acompanhado o avanço constante da tecnologia? Todos têm o mesmo acesso à informação atualmente. A tecnologia é globalizada muitas vezes com apenas um clique. O que circula no ciberespaço pode chegar "às mãos" de qualquer pessoa, inclusive "hackers". Os quais, possuem curiosidades ou espírito competitivo para atuarem, como um crime, modificando o controle de sistemas e seus dados. Segundo o jornal O Globo, em uma publicação de 2016, um exemplo seria o hacker conhecido como "Lordfenix", um estudante de Ciência da Computação do Tocantins, que já criou mais de cem cavalos de troia bancários para programar roubos de dados de usuários de internet banking e fornecer à golpistas o acesso às contas das vítimas. Outra questão preocupante é a da importância dada às diferenças entre pessoal e profissional/público e privado, que são compartilhadas em redes sociais. O atualizado na internet, é conhecido como aquele que primeiro publica um “tweet”, compartilha uma notícia polêmica no Facebook, posta foto inovadora no Instagram. E, através da busca por primeiro ser observado, para atingir o atual nível de consumismo mundial, não se percebe os limites do que deve ser ou não publicado. De acordo com filósofo Theodor Adorno, a alienação individual é descrita pela transformação do seu tempo livre em molde produtivo capitalista, através da indústria cultural. Ou seja, consequentemente, é o consumismo em forma de “moda”. Portanto, além de ser necessário que as plataformas de redes sociais disponibilizem com maior clareza as políticas de segurança dos sites, devem existir programas autorizados para controle do acesso à usuários. A vigilância eletrônica precisa também desenvolver equipamentos para armazenamento secreto e seguro de informações. Precisa-se ter bom senso do que é importante ou íntimo em publicações, pois a cautela é essencial para que não hajam jaulas que prendam o tempo livre individual.