Com o advento da Terceira Revolução Industrial e consequente evolução tecnológica, criou-se um novo mundo dos negócios. Um mundo voltado para a nova fase capitalista: o capitalismo informacional. A partir de então, tem mais poder no século XXI quem tem acesso à informação. Entretanto, junto com essa evolução, surge também, um grande perigo no âmbito empresarial e pessoal. Pois impulsionada pela expansão global da internet, a informação agora sofre com a própria segurança. Dessa forma, essa questão exige uma análise da maneira como os empresários tentam resolver seus problemas e o que vem impedindo tais problemas de serem solucionados. Em primeira análise, cabe pontuar de que forma as empresas lidam com as ameaças constantes de hackers que invadem seu sistema digital, mais especificamente, seus dados. Para isso, as empresas recorrem aos profissionais técnicos da informação, onde os mesmos oferecem à elas: firewalls, antivírus, entre outros programas de segurança computacional, que permitem uma maior proteção de seus dados. Além disso, passaram também, a elaborar uma política de segurança empresarial, que permite uma organização de defesa mais consistente, por meio de regras que orientam o uso dos recursos tecnológicos. Contudo, a ação desses criminosos vem sendo cada vez mais aperfeiçoada e, por consequência, novos fatores contribuem para a perpetuação desse obstáculo. De acordo com o Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco, há uma carência mundial de quase um milhão de profissionais capacitados em segurança da informação. Portanto, embora recorrem à técnicos para garantir a segurança de seus dados, os empresários sofrem agora, com a escassez desses profissionais. Outrossim, o mesmo Relatório indica ainda, que os hackers tem sofisticado suas tentativas de infiltrar-se em redes e roubar dados, ou seja, ultrapassaram a habilidade dos técnicos de lidar com estas ameaças. Diante dos argumentos supracitados, torna-se evidente a necessidade de reformas no âmbito da segurança da informação. De acordo com Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Por este motivo, a reforma deve-se iniciar pela educação. Cabe ao Estado, oferecer subsídios às universidades privadas que disponibilizarem bolsas de 100% na área de TI, apoiado pela mídia, para tornar essa notícia pública. Isso irá contribuir para um maior número de formandos na área, já que há escassez. A escola, instituição formadora de valores, junto às Ong's, deve promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação, para que dessa forma, instigue mais pessoas à se interessar na área e talvez as mesmas, possam, futuramente, ultrapassar a habilidade dos hackers. Tomando essas medidas, a informação pode chegar ao fim do sofrimento com sua própria segurança.