Com o advento de novas tecnologias, a segurança da informação se tornou um desafio. O vazamento de dados emergiu como um fato comum, como evidenciado por noticias acerca de crimes virtuais, a exemplo da difusão de dados de usuários do Facebook e sua utilização durante as eleições presidenciais dos EUA. Com isto, surge o questionamento: a proteção da informação tem acompanhado os avanços tecnológicos? Analisando o desenvolvimento tecnológico mundial, proveniente da Terceira Revolução Industrial, pode-se afirmar que a segurança da informação se tornou obsoleta. Tal fato ocorreu em razão do rápido crescimento da globalização e o surgimento de tecnologias e pessoas com a capacidade de burlar estes sistemas, os denominados "hackers". Em âmbito mundial, há o déficit de 1 milhão de profissionais capacitados a promover a segurança da informação, contribuindo com a emergência de crimes virtuais praticados pelos "hackers". Tal fato, no Brasil, sucede em decorrência da carência de investimentos públicos na formação de pessoas especializadas nesta área. Cabe ressaltar, ainda, a falta de fiscalização por parte do Estado em relação a órgãos especializados em manter a confidencialidade e integridade de nossos dados. Em virtude dos fato mencionados, pode-se afirmar que medidas são necessárias para dirimir o problema. Para isto, é imprescindível que o Estado, em especial o Ministério de Segurança Pública, amplie os investimentos na área de SI (Segurança da Informação) e na formação de profissionais capacitados, sucedendo na escassez deste déficit mundial. Vale ressaltar, ainda, a necessidade da fiscalização, por parte da Polícia Federal, de órgãos especializados na proteção de dados, evitando, assim, crimes cibernéticos e vazamento de informações.