Graças a invenção do computador pessoal em 1985 pela empresa Apple, o que permitiu acesso ao grande público a computadores e a invenção da internet em 1994, o acesso a informação e a tecnologia tem alcançado níveis extraordinários, mesmo em países subdesenvolvidos, como o Brasil. Entretanto, o número de profissionais dedicados somente a proteção dessa rede interligada de computadores não tem acompanhado tal crescimento, o que causa vulnerabilidade a ataques feitos por cibercriminosos, prejudicando a sociedade como um todo. Segundo Fritz Machlup, a sociedade contemporânea tem se envolvido em um extenso processo de produção de informação. O economista citado foi um dos primeiros a cunhar o termo de "sociedade da informação". Em uma sociedade como esta, há um interligamento de todas as áreas de uma empresa por meio de equipamentos eletrônicos - como o computador, para geração e gestão de informação e conhecimento. Todavia, um número crescente de ataques de cibercriminosos tem causado preocupação, pois devido a este mesmo fênomeno, um ataque direcionado a uma infraestrutura de uma rede de uma empresa, por exemplo, causaria sérios danos patrimoniais. E se esse mesmo ataque ocorrer a um orgão público que detém várias informações sensíveis da população, o dano se extenderia além do material, podendo promover até mesmo conturbações sociais. Como o caso do vasamento de informações ocorrido na receita federal em 2011 após um ataque cibernético. Este fato deve-se principalmente ao número não suficiente de profissionais responsáveis pela segurança dessas redes inseridos no mercado. E graças a globalização, uma crescente demanda destas tecnologias tem existido. Logo, uma maior preocupação com esse cenário tem crescido nos meios acadêmicos e centros midiáticos. Uma maneira pragmática para atenuar esta problemática seria uma capacitação profissional dedicada a entusiastas e estudantes da área de TI promovida pelo MEC e o governo federal a fim de capacitar o maior número de homens e mulheres no que tange a área de segurança da tecnologia da informação. Como também a elaboração de uma licença temporária de trabalho para que mesmo o profissional ainda não formado da área de TI possa adentrar no mercado de trabalho, exercendo a função de monitoria precocentemente.