Um fato consumado de conhecimento geral é que notícias falsas, omissão da verdade, estratégias político-econômicas ilícitas e roubo de informações existem desde a Grécia antiga, porém, no mundo contemporâneo, o avanço tecnológico do tráfego de informações nos faz refletir sobre a seguinte questão: “Afinal, a internet potencializa ou reprime tais crimes?”. No mundo contemporâneo, a web tem crescido de forma exponencial, facilitando a vida de muitas pessoas, pois com seus recursos, é possível deixar senhas salvas, fotos e documentos armazenados em servidores, comunicar-se instantaneamente com qualquer pessoa do mundo, entre outros. A questão é que, à medida que o mundo virtual cresce o número de crimes cometidos por meio deste avança paralelamente. Os crackers e hackers são os indivíduos por trás destes crimes anteriormente citados. Mas se engana que todos eles têm como incentivo à diversão ou o prazer, ao contrário, muitos deles são remunerados inclusive por partidos políticos, jornais, empresas e grupos para disseminar informações falsas, infectar computadores, roubar informações, dentre outros. Em sentido inverso, também há hackers “do bem” atuando em empresas de inciativa privada e nos ramos de perícia das polícias federal e civil para identificar e prender todos os criminosos que usam o anonimato da internet para cometer crimes. Diante desses fatos é possível perceber que o principal afetado é o usuário leigo que navega na internet, pois além de ficar exposto ao roubo de documentos, senhas e informações em geral, também se torna vítima da manipulação promovida por redes sociais, sites, jornais ou qualquer meio de comunicação. O Ministério da Educação, juntamente com os governos estaduais, deveriam promover uma mudança na grade curricular das escolas e incluir informática como uma matéria obrigatória, visto que, além dela participar da vida da maioria dos brasileiros, a internet como um todo já é considerada uma necessidade básica em todo o mundo.