Muito antes da popularização da internet, ferramenta indispensável para a globalização, os alemães e outros povos já se preocupavam com a segurança de suas informações e mensagens. Para amenizar essa preocupação utilizavam uma ferramenta de criptografia, principalmente na 2ª Guerra Mundial, que trocava elementos do texto tornando esse praticamente indecifrável caso não se saiba a sequência lógica que regia essa mudança. Albert Einstein disse: Uma mente que se expande jamais retornará ao seu estado original. E as mentes expandiram-se e criaram tecnologias computacionais capazes de gerar códigos mais seguros e quebrar em pouco tempo os códigos das criptografias feitas por máquinas manuais que consequentemente acaram sendo aposentadas e substituídas de vez pelos computadores. De certo, a computação clássica foi um avanço de grande porte para a globalização e a segurança das informações, pois essas informações eram armazenadas em bits, códigos que transformavam qualquer tipo de informação em dados de 0 ou 1, portanto, quanto mais bits, mais segura era a informação e para quebrar esse código precisaria de muito tempo e poderia demorar milhares de anos. Essa segurança durou até o surgimento da computação quântica. A computação quântica faz associações de dados em uma velocidade extremamente superior a clássica e com isso os códigos ficaram muito mais vulneráveis e decifráveis, porém, essa tecnologia ainda é muito cara e poucos tem acesso. Assim como na história bíblica de Davi, não adianta ter uma armadura muito boa se quem precisa usar não é capaz de tê-la consigo. Contudo, pode-se concluir que há tecnologias mais seguras para proteger as informações, porém para que todos tenham acesso é necessário que haja avanços em todo mundo quanto a isso para que essa tecnologia não seja exclusiva de poucos países desenvolvidos. Cabe as universidades incentivar seus pesquisadores para buscar meios de desenvolver computadores quânticos mais baratos e acessíveis a fim de popularizar essa tecnologia. Cabe também a ONU por meio de reuniões globais debater e conscientizar os países da importância da segurança das informações para a globalização e clamar ao mundo por um trabalho conjunto para diminuir os custos das tecnologias quânticas.