Em meio a diversas mudanças na troca de governo ocorrida em 2016 no Brasil, algumas propostas chamaram a atenção, por exemplo, a nova reforma do ensino médio. Está previsto que a carga horária seja aumentada, de 800, para 1400 horas anuais de acordo com o MEC, e, além disso, havia apenas duas matérias obrigatórias por todo o curso, português e matemática, porém com a pressão popular, filosofia, sociologia, artes e educação física foram adicionadas. Primeiramente, há uma grande incoerência entre as ações governamentais, já que, aumentando a carga horária, será necessário mais e melhor infraestrutura e investimentos para o jovem permanecer na escolar durante sete horas por dia, contrariando o congelamento de gastos também proposto. Em segundo lugar, a proposta retira o conhecimento geral do aluno por não precisar estudar, necessariamente, matérias como química e história, deixando sua bagagem de conhecimento restrita a sua área de escolha, além de obrigar um adolescente de 15 anos a já escolher sua profissão ou pelo o menos sua círculo de atuação. Para aumentar a revolta de todos diretamente ligados com o sistema de educação, com a reforma, um professor não precisa ser licenciado, basta ter notório saber sobre o conteúdo a ser lecionado. Essa última parte está de acordo com o corte de gastos por aumentar a competição por uma vaga no sistema de educação, o que diminuirá ainda mais o salário dos professores. A primeira medida para regularizar a situação educacional é o cancelamento por meio do governo da proposta de reforma do ensino médio e investir em professores e infraestrutura para melhorar a tão difamada educação brasileira. Logo depois, aumentar o interesse dos alunos por todas as áreas de conhecimento, como, por exemplo, naturezas, com aulas experimentais e práticas, algo que pode ser oferecido tanto pelo governo quanto por ONGs e iniciativas privadas relacionadas à área. Por ultimo, para que os investimentos governamentais não sejam em vão, a fiscalização e controle dos alunos e frequência nas aulas pela escola em acompanhamento com os pais e responsáveis.