Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 09/04/2017

Ocupa, desocupa, polêmicas, muitos debates. Esse foi o cenário que permeava os jornais, as redes sociais, a respeito da possível reforma do ensino médio no Brasil. De um lado, pessoas contrárias a essa reformulação, por um outro lado, também, pessoas que eram favoráveis a ela. Nesse contexto, o projeto em questão que objetivava reformular o ensino médio trazia em seu texto, argumentos e propostas que se caracterizavam mais como excludentes do que como promotoras de isonomia. Se por um lado hoje em dia parte considerável da população de baixa renda possui acesso ao sistema de educação, mesmo que teoricamente, outrora esses indivíduos encontravam-se alijados dos planos de políticas públicas de educação. Como por exemplo na era colonial, onde os aristocratas participavam de aulas ministradas pelos jesuítas. Todavia, com a proposta de reforma do ensino médio, a qualidade da educação dos mais pobres voltará a ser degradante. Nesse contexto, como pontuou Darcy Ribeiro, se não investirmos na educação, daqui algum tempo, teremos que investir em prisões. Sendo assim, com o projeto de reformulação secundarista, as opções serão de grande maneira, excludentes. Isto é, se com a situação atual das escolas no Brasil, com a escassez de recursos, principalmente nos locais periféricos, com a reforma isso não será diferente. Nesse sentido, os alunos de instituições públicas as quais não possuem condições mínimas de funcionamento concorrerão de forma desigual com os outros alunos que estudam em locais mais capacitados. Desse modo, compreende-se que a proposta de reformulação do ensino médio por meio da base comum curricular (BNCC), configura-se como um projeto contrário ao direito a educação. Logo, o poder legislativo deve promover outra medida, que garanta o acesso a educação a todos, por meio de um maior investimento econômico na área, possibilitando uma maior diversificação do ensino. Concomitantemente a isso, o Estado deve fazer parcerias público-privadas, com o objetivo de diversificar as matizes curriculares secundaristas, com a promoção de diversas atividades, bem como a capacitação dos docentes, para que somente assim nós tenhamos uma educação reformuladora.