É preciso reconhecer que mudanças são necessárias no que se refere ao modelo de ensino no Brasil, principalmente quando se trata do ensino médio. E para realizar algumas mudanças o ministério da educação criou um plano de reforma para o ensino médio. Entretanto, essas mudanças alem de aumentar a desigualdade no ensino, não atinge o real problema da educação brasileira. Primeiramente, é preciso reconhecer quais sãos as verdadeiras mudanças necessárias no Brasil. Claro que o aumento na carga horária dos alunos na escola é um ponto positivo. Porém, é necessário perceber que o ensino médio não deve preparar o jovem apenas para um vestibular, um concurso público. Mas também deve construir uma postura mais critica do jovem perante a sociedade em que vive. Tornando um cidadão mais ativo nas questões sociais. E retirar da grade escolar matérias como sociologia, filosofia, historia, é um grande erro. Outro problema que a proposta de reforma do ensino médio traz é a possibilidade das aulas de curso técnico e profissional poderem ser ministradas por pessoas sem diploma, O que claramente desvaloriza o professor, que é uma das peças mais importantes para construção de um futuro melhor. Muitos defendem a ideia de que permitindo que os jovens escolham desde o inicio do ensino médio as matérias que tem mais afinidade seria positivo. Todavia, é indispensável notar que muitos jovens mesmo já formados já tem dificuldade para escolher que caminho que seguir depois de formado. Quiçá logo no início do ensino médio. É possível, portanto, reconhecer que apesar de necessárias a reforma no ensino médio, da maneira que foi proposta surtirá mais pontos negativos que positivos. Algumas propostas devem ser mantidas, como o aumento da carga horária, porém, algumas mudanças devem ser reformuladas. Dessa forma, cabe ao ministério da educação repensar as mudanças propostas. Primeiramente, nenhuma das matérias da base nacional do ensino médio deverão ser retiradas, mas sim, deverão ser acrescentadas na grade do aluno matérias com que ele mais se identifica, com a possibilidade de mudança sempre que necessário. Outra medida que deve ser tomada, é aumentar o número de salas, para que assim se reduza o número de alunos por classe. Por fim, no que se refere aos profissionais da educação, cabe a receita federal, investir mais em cursos complementares para os professores visando mais valorização e capacitação dos mesmos.